terça-feira, 11 de outubro de 2016

Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki / Sharon L. Lester

Titulo: Pai Rico, Pai Pobre
Autores: Robert T. Kiyosaki / Sharon L Lester
Editora: Campus
Gênero literário: Finanças Pessoais
Preço: De R$ 18,90 até R$ 29,90
Resumo: A educação formal prepara as pessoas para a vida real?
Esta é a primeira pergunta com que o leitor se depara no livro Pai Rico, Pai Pobre. A mensagem é ousada e está implícita: Se não tivermos uma boa alfabetização financeira, apenas boa formação e notas altas não serão suficientes para garantir sucesso a quem quer que seja!
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O mundo mudou e muito embora a maioria dos jovens tenham cartão de crédito, nunca tiveram aula sobre dinheiro, investimento, juros e etc. Ou seja, vão para a escola, estudam e se graduam, mas continuam analfabetos financeiros, portanto, despreparados para enfrentar um mundo que dá mais ênfase às despesas do que à poupança.

Segundo os autores Robert T. Kiyosaki / Sharon L Lechter, a diferença está entre ter o controle do próprio destino ou não. Cada indivíduo tem o poder de determinar o destino do dinheiro que chega às mãos. A escolha é de cada um. A cada dia, a cada nota, decidimos ser rico, pobre ou classe média. Dividir este conhecimento com os filhos é a melhor maneira de prepará-los para o amanhã!

Traduzido para 46 línguas e lançado em 97 países, Pai Rico, Pai Pobre, conta a história do norte-americano Robert Kiyosaki que conseguiu ser um investidor de sucesso e conquistar a independência financeira.
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A alfabetização financeira de Robert começou aos nove anos, com lições do pai de seu amigo Mike, a quem o autor passou a chamar de "Pai Rico". Foi dele que Robert recebeu as primeiras noções sobre o valor do dinheiro. Conselhos bem diferentes dos dados por seu verdadeiro pai, a quem chama de "Pai Pobre”.

Robert era filho de um professor universitário que tem o privilégio de ter a orientação de dois pais, um rico e outro pobre. O pai rico que possuía uma visão empreendedora que o fez construir um império no mundo dos negócios, é pai de seu amigo Mike, e o pai pobre é seu pai, um homem muito instruído e inteligente, porém sem êxito em suas finanças. Ambos são homens bem-sucedidos em suas carreiras e acreditam na educação, embora tenham opiniões e visões diferentes.

O Pai Pobre dizia e recomendava:
■ O amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal.
■ Estude arduamente para poder trabalhar em uma boa empresa.

O Pai Rico falava e aprovava:
■ A falta de dinheiro é a raiz de todo o mal.
■ Estude arduamente para comprar uma empresa.

Robert teve a oportunidade de optar por qual dos pais iria dar ouvidos, sendo assim resolveu seguir os conselhos do pai rico. Robert e seu amigo Mike estudaram em uma escola pública onde todas as crianças dessa escola eram filhos de pessoas ricas. Foi então que Robert começou a indagar seu pai, como ele poderia ficar rico, seu pai não soube lhe explicar. No dia seguinte Robert propôs a seu amigo Mike uma sociedade para ambos ficarem ricos.

Infelizmente o primeiro negócio foi um fracasso. O pai de Robert reconheceu o esforço dos meninos e os aconselhou a pedirem conselhos sobre como ficar rico com o pai de Mike — O "Pai Rico".

Foi a partir desse momento que Robert e Mike começaram a trabalhar e estudar com o pai rico, em uma de suas lojas. O pai rico mostra a importância de termos objetivos e persistência, e que devemos fazer com que o dinheiro trabalhe para nós ao invés de trabalharmos para o dinheiro.

E não importa o quanto se ganha, mas sim o quanto se guarda. Para construir um grande império, um sonho, devemos planejar e construir em bases sólidas. Sem construímos sem planejarmos, assim como muitas pessoas o fazem, esse império não vai durar muito tempo.

Muitos se preocupam em ter, não em saber, para um dia ser uma pessoa rica. A diferença entre o Ativo e o Passivo é:
■ O Ativo coloca dinheiro no seu bolso,
■ O Passivo tira dinheiro do seu bolso.

O que falta na educação não é saber como ganhar dinheiro, mas sim como gastá-lo! Todos os indivíduos possuem uma gama de atributos para que possam tornar-se empreendedores bem-sucedidos. E isso não ocorre devido à falta de autoconfiança, pois no mundo fora dos centros de informação (escolas) são exigidas habilidades que lá não foram desenvolvidas, tais como garra, ousadia, coragem, audácia, esperteza e tenacidade, e etc.

Os empreendedores encontram oportunidades onde a grande maioria não as vê, assumem riscos baseando-se em conhecimentos financeiros contábeis e jurídicos capazes de tornarem estes riscos calculáveis e então entrar no "jogo" do mercado para sonhar, e se fracassarem sabem que isso faz parte da busca do sucesso e usam isso para tornarem-se mais atentos na próxima oportunidade e assim vão cumulando ativos ao longo da vida.

Por outro lado, as pessoas que não desenvolveram esta inteligência financeira passaram o tempo inteiro fazendo contas de como saldar suas dívidas, reclamando do patrão e do governo, quando na verdade o que poderia mudar sua situação financeira seria uma mudança de atitude frente às oportunidades, passando da acomodação à ação.

Robert diz que um profissional deve se preocupar em apreender, em ampliar seus conhecimentos, independente do ramo de negócios que venha escolher. Não devemos trabalhar pensando exclusivamente em um salário melhor ou em um emprego mais estável, mais duradouro, porque se nos especializarmos em uma única área ficaremos dependente deste mercado, e por tanto, vulnerável profissionalmente.

Devemos desenvolver habilidades e conhecimento gerais que nos servirão para administrar o nosso negócio. Algumas habilidades como vendas e entendimento de organização são básicas para que qualquer atividade possa ter sucesso.

Se você aprender a vender bem a sua ideia, independente de qual seja, terá sucesso. Se você aprender a administrar bem o seu negócio, na área financeira, pessoal, independente de qual seja, terá sucesso. Quanto melhor você se comunicar, negociar e administrar mais sucesso terá.

Devemos aprender também que:
■ Devemos ser eternos alunos e eternos professores,
■ Devemos dar para poder receber.

Alerta ainda que mesmo as pessoas alfabetizadas financeiramente, podem ter problemas com sua independência financeira, problemas estes decorrentes do “Medo” de correrem riscos e, afirma: “Não existe nada de errado em perder dinheiro, o importante é ter a coragem de encarar o medo e o risco.”

Nunca encontraremos um vencedor que nunca passou por perdas e fracassos. Para os vencedores o fracasso é uma inspiração, para os perdedores uma derrota.

Se você for do tipo que não aceita perder, fique com a segurança. Se quiser enfrentar o fracasso, vá a luta, ache seu foco e encare as perdas como fonte de inspiração.

Superar o Ceticismo é um dos desafios a ser dominado pelas pessoas pessimistas que a todo o momento encontram razões para achar que algo não vai dar certo e, ideias como estas fazem pessimistas estancarem, pois escolhem ficar com a segurança, enquanto os ricos que não dão ouvidos ao medo, encaram os desafios.

Preguiçoso é o nome que se dá para o indivíduo que não gosta de trabalhar, porém muitos profissionais ocupados demais e com a desculpa de excesso de trabalho fogem de encarar algo novo — o desafio e, a isto também podemos chamar de preguiça. Podemos lutar contra essa forma de preguiça, desenvolvendo dentro de nós uma ambição positiva.

Assim ao invés de falar "Isso eu não posso comprar" , que tal mudar para: "O que tenho que fazer para comprar isto?"
Nossa vida é um reflexo de nossos hábitos de nossa educação. O empresário dito como correto sempre paga primeiro suas obrigações e depois se sobrar paga a si próprio. Se pagarmos a nós em primeiro lugar, teremos que trabalhar mais, pois nossas obrigações temos que pagá-las e, com isso, teremos criado uma nova fonte de motivação.

O que sei, me faz ganhar dinheiro, o que não sei me faz perder — Costumamos ouvir frases como estas de muitas pessoas que usam a arrogância para disfarçar sua ignorância sobre determinado assunto e, para estes o autor aconselha: Quando você for ignorante sobre determinado assunto não se acomode, não se envergonhe, busque algo ou alguém que lhe de este conhecimento.

Em cada um de nós reside um gênio financeiro, embora para muitos de nós este gênio ainda esteja adormecido, já que nossa cultura nos ensina a trabalhar pelo dinheiro e não o dinheiro a trabalhar para nós, nos ensina a não nos preocupar com o futuro financeiro e, nos ensina ainda, que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.

Devemos definir os "não quero" e os "quero" na vida, ou seja, não quero perder dinheiro, não quero trabalhar a vida inteira, não quero ser empregado, os "não quero", eles criam os "quero", exemplo, quero ser livre para viajar por todo o mundo e viver o estilo de vida de que gosto, quero controlar meu tempo e minha vida. Acredite que você é capaz, vá atrás de seus sonhos, realize-os. Para tanto, segundo o autor, existem 10 passos a seguir:

1º Encontrar razão maior que a realidade, tenha um objetivo, algo motivador, escolha o que você quer! Pessoas arrogantes e críticas são muitas vezes, pessoas com baixa auto estima, que têm medo de assumir riscos.

2° O poder da escolha, você escolhe as opções que colocam você mais próximo de seus objetivos.

3° Escolha seus amigos, não somente por sua situação financeira, mas sim, pelo que essa pessoa possa lhe transmitir de ensinamentos e conhecimentos, bons ou ruins, bons para que você possa fazer o mesmo e ruins para que você nunca os faça.

4° Domine uma forma de fazer algo cada vez melhor e mais rápido, isto serve também para ganhar dinheiro.

5° Autodisciplina, ou seja, pague primeiro a si mesmo, mesmo sem dinheiro, pague a si mesmo primeiro, porque a partir daí você usará a cobrança de seus credores como motivação e determinação para conseguir o quer.

6° Pague bem as pessoas que trabalham para você, principalmente aquelas que lhe ajudam a ganhar dinheiro.

7° Sempre que emprestar, solicite de volta, sempre observe o retorno sobre o investimento: são os ativos que você obtém de graça depois que você recebe seu dinheiro de volta. Isso é inteligência financeira.

8° Ativos compram supérfluos, ou seja, concentre-se em como ganhar dinheiro fazendo o dinheiro trabalhar por você, coloque seu desejo de consumir para motivar seu gênio financeiro a investir.

9° A necessidade de heróis, temos a necessidade de nos espelhar em alguém positivo, pessoas bem-sucedidas como exemplo, porque se eles conseguiram nós também podemos conseguir.

10° Dê antes de receber, sempre que puder dê algo a alguém principalmente conhecimento. Isto é uma ação, e toda a ação tem uma reação.

Pare de fazer o que não funciona e procure algo novo para fazer. Não desista de uma ideia antes de tentar, compre livros, faça cursos, busque novas ideias, converse com alguém que já tenha feito o que você quer fazer, peça dicas, enfim, seja profissional, esperto e tenha em mente que pessoas que pensam pequeno não conseguem grandes oportunidades, portanto, comece pensando grande e termine pensando maior ainda. Você precisa agir antes de poder receber recompensas financeiras.

Kyosaki e Lechter nos mostram como é o pensamento e filosofia de vida daqueles que possuem muito dinheiro e compara àqueles que contam as moedas no fim do mês. Dentre as comparações feitas entre Pai Rico e Pai Pobre a principal diferença está na Inteligência financeira.

Os autores evidenciam um contraste de ideias entre “dois pais” que educam um filho. Um é instruído, ganha bem mas não sabe administrar seus bens — seu ativo para que tenha uma vida confortável e tranquila, já o pai rico, que além de ser rico, possui estratégias e técnicas para administrar seu dinheiro e possui uma inteligência e alfabetização financeira, o que nos conduz a concluir que para atingir o sucesso, não basta sermos bons alunos na escola e termos ambição de crescimento se não tivermos uma boa alfabetização financeira.

Independentemente do ramo de negócios que cada um de nós venha a escolher, urge adquirir novos conhecimentos, além dos que aprendemos na escola formal, aprimorar nossas formas de aprendizagem, aprender a desenvolver a capacidade de avaliar e assumir riscos, aprender a usar nossa capacidade para solucionar problemas, aprender a planejar, aprender a abstrair ideias, aprender a trabalhar um tipo de inteligência que o sistema educacional não nos ensinou — a financeira, enfim, aprender...aprender...aprender!

Certamente tudo isso trará algum resultado positivo ou pelo menos nos ajudará a aprender como controlar nosso destino para nos tornarmos bem-sucedidos, e de quebra passaremos a perceber e a entender que os ricos são ricos não por causa de "sorte", mas por um tipo de inteligência que conseguiram desenvolver através de estudo, disciplina, ousadia e determinação.
Ler este livro é descobrir ou até mesmo "conhecer" um pouco mais sobre a filosofia de vida dos que fazem dinheiro, ou seja, Como vivem? Como pensam? O que fazem? Como o fazem? E como agem?

Por fim, se você é daqueles que quer fazer, em lugar de pensar, ou é daqueles que pensa mas não faz, leia este livro!

Provavelmente você começará por definir os "não quero" e os "quero", e a partir daí mudar velhos hábitos, ampliar seus conhecimentos, mudar sua forma de pensar e agir e, a tendência natural será conquistar sua independência financeira, deixando assim de ser o “Pai Pobre” para ser o “Pai Rico”. Boa sorte!
Fonte: http://livrospralerereler.blogsppot.com/

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